2 Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Os Anos Iniciais do Ensino Fundamental constituem a etapa com os melhores indicadores e avanços ao longo do tempo. No entanto, houve estagnação no Ideb em 2023, em relação ao índice de 2019.
Idealmente, os Anos Iniciais do Ensino Fundamental (do 1º ao 5º ano) abrangem crianças de 6 a 10 anos. É um período crítico da formação infantil, quando elas passam pela alfabetização e devem desenvolver atitude ativa na construção de conhecimentos. Para uma análise da etapa, são levados em conta fatores como a qualidade do ensino e o fluxo escolar.
Panorama dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
O percentual de crianças de 6 a 10 anos matriculadas em todas as redes de ensino nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em 2023, foi de 93,3%, o menor da série histórica. Em relação a 2013, a queda foi de 3,5 pontos percentuais – declínio iniciado em 2021, ano seguinte ao início da pandemia de Covid-19 –, e é verificada tanto entre os mais ricos quanto entre os mais pobres. Nos estados, o menor percentual foi registrado no Mato Grosso (89,1%), e o maior no Piauí (95,9%).
O ano de 2021 também marca uma queda no percentual de alunos do 2º ano considerados alfabetizados em Língua Portuguesa. Em 2019, a taxa era de 55,5%, mas, em 2021, caiu para 36,6%. Em 2023, o índice voltou a subir, alcançando 55,9%. No Ceará, esse percentual é de 84,5%, o maior do país; na outra ponta, está Sergipe, com 31,3%. Importante ressaltar que a meta nacional, para 2024, é de 59,9%.
Apesar desse cenário, a taxa de distorção idade-série da rede pública (alunos com dois ou mais anos de atraso na trajetória escolar) diminuiu de maneira consistente ao longo de dez anos, passando de 17,6%, em 2013, para 8,2%, em 2023.
Assim como professores avaliam seus alunos em sala, o país também precisa avaliar o quanto crianças e jovens de escolas de todo o território nacional estão, de fato, aprendendo. Uma das ferramentas para isso é o Ideb, que reúne, em um só indicador, resultados do fluxo escolar e das médias de desempenho nas avaliações do Saeb, essenciais para mensurar a qualidade do ensino.
Em 2023, o resultado do Ideb para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental na rede pública foi de 5,7, o mesmo de 2019. Embora o resultado aponte estagnação, o indicador de aprendizagem no período caiu (de 6,02 para 5,91). Somente seis estados registraram alta – a maior foi em Alagoas, com 0,25.
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Matrículas nos Anos Iniciais
Crianças de 6 a 10 anos que frequentam a escola – Brasil (em %)
Ano | Percentual |
---|---|
2013 | 98,8 |
2014 | 98,9 |
2015 | 99,1 |
2016 | 99,5 |
2017 | 99,4 |
2018 | 99,6 |
2019 | 99,5 |
2020 | 99,5 |
2021 | 98,7 |
2022 | 99,4 |
2023 | 99,5 |
Fonte:IBGE/Pnad Contínua 2013-2015 / Pnad Contínua (módulo Educação) 2016-2023.
Elaboração:Todos Pela Educação.
1
As estimativas levam em consideração a idade em anos completos em 31 de março, ou idade escolar.
Matrículas nos Anos Iniciais
Crianças de 6 a 10 anos que estão matriculadas nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Brasil (em %)
Ano | Percentual |
---|---|
2013 | 96,8 |
2014 | 97,1 |
2015 | 97,3 |
2016 | 96,6 |
2017 | 97,2 |
2018 | 97,5 |
2019 | 97,4 |
2020 | 97,4 |
2021 | 94,5 |
2022 | 94,5 |
2023 | 93,3 |
Fonte:IBGE/Pnad Contínua 2013-2015 / Pnad Contínua (módulo Educação) 2016-2023.
Elaboração:Todos Pela Educação.
1
As estimativas levam em consideração a idade em anos completos em 31 de março, ou idade escolar.
Desigualdade socioeconômica
Crianças de 6 a 10 anos que estão matriculadas nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, por quintis de renda – Brasil (em %)
Ano | 20% mais pobres | 20% mais ricos |
---|---|---|
2013 | 96,3 | 96,7 |
2014 | 96,6 | 97,1 |
2015 | 97,1 | 97,3 |
2016 | 96,8 | 96,6 |
2017 | 97,0 | 97,3 |
2018 | 97,4 | 97,5 |
2019 | 97,4 | 97,4 |
2020 | 97,4 | 97,3 |
2021 | 94,0 | 94,3 |
2022 | 93,4 | 94,4 |
2023 | 92,7 | 93,1 |
Fonte:IBGE/Pnad Contínua 2013-2015 / Pnad Contínua (módulo Educação) 2016-2023.
Elaboração:Todos Pela Educação.
1
As estimativas levam em consideração a idade em anos completos em 31 de março, ou idade escolar.
Desigualdade regional
Crianças de 6 a 10 anos que estão matriculadas nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, por localidade – Brasil (em %)
Ano | Rural | Urbana |
---|---|---|
2013 | 96,4 | 96,9 |
2014 | 96,9 | 97,2 |
2015 | 97,2 | 97,4 |
2016 | 97,2 | 96,5 |
2017 | 97,2 | 97,2 |
2018 | 97,2 | 97,6 |
2019 | 97,6 | 97,4 |
2020 | 97,1 | 97,4 |
2021 | 94,7 | 94,4 |
2022 | 94,2 | 94,5 |
2023 | 93,0 | 93,3 |
Fonte:IBGE/Pnad Contínua 2013-2015 / Pnad Contínua (módulo Educação) 2016-2023.
Elaboração:Todos Pela Educação.
1
As estimativas levam em consideração a idade em anos completos em 31 de março, ou idade escolar.
Trajetória - Rede Pública
Fluxo
Alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental com 2 ou mais anos de atraso na trajetória escolar (distorção idade-série) – Brasil (em %)
Ano | Percentual |
---|---|
2013 | 17,6 |
2014 | 16,0 |
2015 | 15,0 |
2016 | 14,2 |
2017 | 13,7 |
2018 | 12,9 |
2019 | 12,1 |
2020 | 11,1 |
2021 | 8,5 |
2022 | 7,7 |
2023 | 8,2 |
Fonte:MEC/Inep/DEED - Microdados do Censo Escolar.
Elaboração:Todos Pela Educação.
Taxas de rendimento
Taxas de aprovação, reprovação e abandono dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Brasil (em %)
Ano | Aprovação | Reprovação | Abandono |
---|---|---|---|
2013 | 91,8 | 6,9 | 1,3 |
2014 | 91,7 | 7,0 | 1,3 |
2015 | 92,2 | 6,7 | 1,1 |
2016 | 92,1 | 6,8 | 1,1 |
2017 | 93,0 | 6,1 | 0,9 |
2018 | 93,2 | 5,9 | 0,9 |
2019 | 94,3 | 5,1 | 0,6 |
2020 | 98,9 | 0,5 | 0,6 |
2021 | 97,3 | 1,8 | 0,9 |
2022 | 95,3 | 4,2 | 0,5 |
2023 | 96,8 | 2,9 | 0,3 |
Fonte:MEC/Inep/DEED - Microdados do Censo Escolar.
Elaboração:Todos Pela Educação.
Aprendizagem - Rede Pública
Alfabetização
Alunos do 2º ano do Ensino Fundamental, por nível de proficiência em Língua Portuguesa e em Matemática – Brasil (em %)
Língua Portuguesa
| 2019 | 2021 |
---|---|---|
Nível 0 | 5,7 | 17,2 |
Nível 1 | 5,1 | 10,9 |
Nível 2 | 8,0 | 12,0 |
Nível 3 | 13,4 | 14,2 |
Nível 4 | 19,0 | 14,2 |
Nível 5 | 21,0 | 13,3 |
Nível 6 | 16,4 | 11,0 |
Nível 7 | 7,7 | 5,6 |
Nível 8 | 3,8 | 1,6 |
Matemática
| 2019 | 2021 |
---|---|---|
Nível 0 | 3,5 | 5,0 |
Nível 1 | 5,3 | 8,8 |
Nível 2 | 9,9 | 12,0 |
Nível 3 | 15,8 | 16,7 |
Nível 4 | 20,8 | 18,1 |
Nível 5 | 17,8 | 16,9 |
Nível 6 | 13,1 | 11,8 |
Nível 7 | 8,3 | 7,0 |
Nível 8 | 5,6 | 3,7 |
Fonte:MEC/Inep/Daeb - Saeb.
Elaboração:Todos Pela Educação.
7
Até a data de publicação deste Anuário, o Inep ainda não havia disponibilizado os dados necessários para o cálculo deste indicador referente ao ano de 2023. Assim que essas informações forem divulgadas, o gráfico será atualizado na versão on-line desta edição.
Não garantir a alfabetização de crianças na idade certa representa uma barreira para a melhoria do sistema educacional como um todo.
Alfabetização
Alunos do 2º ano do Ensino Fundamental alfabetizados em Língua Portuguesa – Brasil (em %)
Língua Portuguesa | |
---|---|
2019 | 55,5 |
2021 | 36,6 |
2023 | 55,9 |
Meta 2024 | 59,9 |
---|---|
Meta 2025 | 63,8 |
Meta 2026 | 67,5 |
Meta 2027 | 71,0 |
Meta 2028 | 74,2 |
Meta 2029 | 77,2 |
Meta 2030 | > 80 |
Fonte:MEC/Inep/Daeb - Saeb.
Elaboração:Todos Pela Educação.
8
O Saeb 2021 foi o primeiro realizado após a pandemia, cujas avaliações foram aplicadas entre novembro e dezembro de 2021, momento em que muitas escolas públicas do país ainda ofertavam atividades a distância ou tinham acabado de voltar ao presencial. Apesar do esforço do Inep, a taxa de participação dos estudantes na avaliação caiu, em média, 10 pontos percentuais em relação à edição de 2019. Por isso, não utilizamos o Saeb 2021 para comparações.
9
Para o aluno ser considerado alfabetizado, utilizamos a pontuação acima de 743 pontos em Língua Portuguesa, na escala do Saeb.
10
Os dados de 2019 e 2021 referem-se aos do Saeb aplicado para o 2º ano do Ensino Fundamental. Já os dados de 2023 são do Indicador Criança Alfabetizada. Ambos são dados do Inep, mas com metodologias distintas de cálculo. Os estados que não possuem resultados em 2023 não realizaram o exame que compõe a nota do Indicador Criança Alfabetizada.
11
As metas são referentes ao Indicador Criança Alfabetizada.
5º ano
Alunos com aprendizagem adequada em Língua Portuguesa e em Matemática no 5º ano do Ensino Fundamental – Brasil (em %)
| Língua Portuguesa e Matemática | Língua Portuguesa | Matemática |
---|---|---|---|
2013 | 26,8 | 39,8 | 34,7 |
2015 | 31,8 | 50,2 | 38,7 |
2017 | 37,9 | 56,2 | 44,1 |
2019 | 39,5 | 56,5 | 46,7 |
2021 | 31,2 | 50,9 | 36,7 |
Fonte:MEC/Inep/Daeb - Saeb.
Elaboração:Todos Pela Educação.
7
Até a data de publicação deste Anuário, o Inep ainda não havia disponibilizado os dados necessários para o cálculo deste indicador referente ao ano de 2023. Assim que essas informações forem divulgadas, o gráfico será atualizado na versão on-line desta edição.
8
O Saeb 2021 foi o primeiro realizado após a pandemia, cujas avaliações foram aplicadas entre novembro e dezembro de 2021, momento em que muitas escolas públicas do país ainda ofertavam atividades a distância ou tinham acabado de voltar ao presencial. Apesar do esforço do Inep, a taxa de participação dos estudantes na avaliação caiu, em média, 10 pontos percentuais em relação à edição de 2019. Por isso, não utilizamos o Saeb 2021 para comparações.
Desigualdade regional
Alunos com aprendizagem adequada em Língua Portuguesa e em Matemática no 5º ano do Ensino Fundamental, por localidade – Brasil (em %)
Rural
| Língua Portuguesa e Matemática | Língua Portuguesa | Matemática |
---|---|---|---|
2013 | 13,4 | 22,6 | 19,3 |
2015 | 17,3 | 32,5 | 22,9 |
2017 | 21,7 | 37,2 | 26,9 |
2019 | 24,1 | 38,6 | 30,3 |
2021 | 18,9 | 34,4 | 23,5 |
Urbana
| Língua Portuguesa e Matemática | Língua Portuguesa | Matemática |
---|---|---|---|
2013 | 29,0 | 42,6 | 37,2 |
2015 | 34,1 | 53,0 | 41,1 |
2017 | 40,4 | 59,1 | 46,8 |
2019 | 41,8 | 59,2 | 49,1 |
2021 | 33,0 | 53,3 | 38,5 |
Fonte:MEC/Inep/Daeb - Saeb.
Elaboração:Todos Pela Educação.
7
Até a data de publicação deste Anuário, o Inep ainda não havia disponibilizado os dados necessários para o cálculo deste indicador referente ao ano de 2023. Assim que essas informações forem divulgadas, o gráfico será atualizado na versão on-line desta edição.
8
O Saeb 2021 foi o primeiro realizado após a pandemia, cujas avaliações foram aplicadas entre novembro e dezembro de 2021, momento em que muitas escolas públicas do país ainda ofertavam atividades a distância ou tinham acabado de voltar ao presencial. Apesar do esforço do Inep, a taxa de participação dos estudantes na avaliação caiu, em média, 10 pontos percentuais em relação à edição de 2019. Por isso, não utilizamos o Saeb 2021 para comparações.
Desigualdade socioeconômica
Alunos com aprendizagem adequada em Língua Portuguesa e em Matemática no 5º ano do Ensino Fundamental, por quintis de renda – Brasil (em %)
20% mais pobre
| Língua Portuguesa e Matemática | Língua Portuguesa | Matemática |
---|---|---|---|
2013 | 12,0% | 22,6% | 17,8% |
2015 | 15,2% | 31,7% | 20,8% |
2017 | 19,7% | 37,3% | 25,1% |
2019 | 24,9% | 42,4% | 31,5% |
2021 | 17,8% | 36,4% | 22,5% |
20% mais rico
| Língua Portuguesa e Matemática | Língua Portuguesa | Matemática |
---|---|---|---|
2013 | 42,7% | 56,2% | 52,0% |
2015 | 47,8% | 65,1% | 55,5% |
2017 | 54,2% | 70,4% | 60,8% |
2019 | 55,0% | 69,5% | 62,8% |
2021 | 48,9% | 67,2% | 55,2% |
Fonte:MEC/Inep/Daeb - Saeb.
Elaboração:Todos Pela Educação.
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Até a data de publicação deste Anuário, o Inep ainda não havia disponibilizado os dados necessários para o cálculo deste indicador referente ao ano de 2023. Assim que essas informações forem divulgadas, o gráfico será atualizado na versão on-line desta edição.
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O Saeb 2021 foi o primeiro realizado após a pandemia, cujas avaliações foram aplicadas entre novembro e dezembro de 2021, momento em que muitas escolas públicas do país ainda ofertavam atividades a distância ou tinham acabado de voltar ao presencial. Apesar do esforço do Inep, a taxa de participação dos estudantes na avaliação caiu, em média, 10 pontos percentuais em relação à edição de 2019. Por isso, não utilizamos o Saeb 2021 para comparações.
Qualidade da Educação - Rede Pública
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) - Rede Pública
Ideb dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Brasil
| Resultado | Meta |
---|---|---|
2005 | 3,6 |
|
2007 | 4,0 | 3,6 |
2009 | 4,4 | 4,0 |
2011 | 4,7 | 4,4 |
2013 | 4,9 | 4,7 |
2015 | 5,3 | 5,0 |
2017 | 5,5 | 5,2 |
2019 | 5,7 | 5,5 |
2021 | 5,5 | 5,8 |
2023 | 5,7 |
Fonte:MEC/Inep/Daeb - Ideb.
Elaboração:Todos Pela Educação.
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O Ideb 2021 foi o primeiro realizado após a pandemia, dessa forma, as taxas de aprovação tornam a comparação impossível, uma vez que as redes de ensino lidaram de formas diferentes com a aprovação dos alunos durante a crise da Covid-19.
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As metas foram estipuladas para o Ideb brasileiro até o ano de 2021, ou seja, 2023 foi o primeiro ano em que não possuímos uma meta para esse indicador.
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) - Rede Pública
Decomposição: indicadores de rendimento e aprendizagem do 5º ano do Ensino Fundamental – Brasil
Rendimento
| Rendimento |
---|---|
2005 | 0,81 |
2007 | 0,85 |
2009 | 0,88 |
2011 | 0,90 |
2013 | 0,92 |
2015 | 0,92 |
2017 | 0,93 |
2019 | 0,94 |
2021 | 0,97 |
2023 | 0,97 |
Desempenho (Nota Padronizada)
| Desempenho |
---|---|
2005 | 4,4 |
2007 | 4,7 |
2009 | 5,0 |
2011 | 5,2 |
2013 | 5,3 |
2015 | 5,7 |
2017 | 5,9 |
2019 | 6,0 |
2021 | 5,6 |
2023 | 5,9 |
Fonte:MEC/Inep/Daeb - Ideb.
Elaboração:Todos Pela Educação.
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O Ideb 2021 foi o primeiro realizado após a pandemia, dessa forma, as taxas de aprovação tornam a comparação impossível, uma vez que as redes de ensino lidaram de formas diferentes com a aprovação dos alunos durante a crise da Covid-19.
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) - Rede Pública
Desempenho médio do 5º ano do Ensino Fundamental (Nota Saeb) – Brasil
Matemática
| Matemática |
---|---|
2005 | 177,1 |
2007 | 189,1 |
2009 | 199,5 |
2011 | 204,6 |
2013 | 205,1 |
2015 | 214,6 |
2017 | 218,6 |
2019 | 222,4 |
2021 | 210,1 |
2023 | 218,3 |
Língua Portuguesa
| Língua Portuguesa |
---|---|
2005 | 167,6 |
2007 | 171,4 |
2009 | 179,6 |
2011 | 185,7 |
2013 | 189,7 |
2015 | 202,3 |
2017 | 209,2 |
2019 | 209,1 |
2021 | 201,4 |
2023 | 207,6 |
Fonte:MEC/Inep/Daeb - Saeb.
Elaboração:Todos Pela Educação.
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O Saeb 2021 foi o primeiro realizado após a pandemia, cujas avaliações foram aplicadas entre novembro e dezembro de 2021, momento em que muitas escolas públicas do país ainda ofertavam atividades a distância ou tinham acabado de voltar ao presencial. Apesar do esforço do Inep, a taxa de participação dos estudantes na avaliação caiu, em média, 10 pontos percentuais em relação à edição de 2019. Por isso, não utilizamos o Saeb 2021 para comparações.
Nos municípios
Ideb médio do 5º ano do Ensino Fundamental das redes municipais, por faixas de investimento por aluno da Educação Básica, em 2023 – Brasil
Investimento por aluno | Ideb 2023 | Número de municípios |
---|---|---|
Até R$ 10 mil | 5,3 | 981 |
Entre R$ 10 e 12 mil | 5,6 | 1.197 |
Entre R$ 12 e 14 mil | 5,9 | 1.010 |
Entre R$ 14 e 16 mil | 6,1 | 730 |
Maior que R$ 16 mil | 6,2 | 1.083 |
Fonte:MEC/Inep/Daeb - Saeb, Microdados do Censo Escolar e Siconfi/Finbra.
Elaboração:Todos Pela Educação.
14
Para o cálculo de investimento por aluno, consideramos a “Função 12 – Educação”, a qual engloba dez subfunções: Administração Geral, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Profissional, Ensino Superior, Educação Infantil, Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, Educação Básica e demais subfunções da Educação, além da subfunção Transferências para a Educação Básica, e retiramos as despesas com a Educação Superior.
15
Para o cálculo, consideramos apenas os municípios que possuíam despesas empenhadas e pagas para os anos da análise.
16
Para o cálculo, consideramos o total de alunos na rede pública municipal acrescentado ao total de estudantes das redes privadas conveniadas a cada ente.
Nos municípios
Ideb médio do 5º ano do Ensino Fundamental das redes municipais, por faixas de investimento por aluno da Educação Básica e nível socioeconômico, em 2023 – Brasil
| Média do indicador de NSE: | Menor que 4 | Entre 4 e 4,5 | Entre 4,5 e 5 | Entre 5 e 5,5 | Maior que 5,5 |
---|---|---|---|---|---|---|
Até R$ 10 mil | 4,5 | 5,2 | 5,4 | 6,1 |
| |
Entre R$ 10 e 12 mil | 4,9 | 5,3 | 5,5 | 6,3 | ||
Entre R$ 12 e 14 mil | 5,2 | 5,7 | 6,3 | 6,5 | ||
Entre R$ 14 e 16 mil | 4,8 | 5,7 | 6,4 | 6,7 | ||
Maior que R$ 16 mil | 5,2 | 5,9 | 6,4 | 6,7 |
Fonte:MEC/Inep/Daeb - Saeb, Microdados do Censo Escolar e Siconfi/Finbra.
Elaboração:Todos Pela Educação.
14
Para o cálculo de investimento por aluno, consideramos a “Função 12 – Educação”, a qual engloba dez subfunções: Administração Geral, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Profissional, Ensino Superior, Educação Infantil, Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, Educação Básica e demais subfunções da Educação, além da subfunção Transferências para a Educação Básica, e retiramos as despesas com a Educação Superior.
15
Para o cálculo, consideramos apenas os municípios que possuíam despesas empenhadas e pagas para os anos da análise.
16
Para o cálculo, consideramos o total de alunos na rede pública municipal acrescentado ao total de estudantes das redes privadas conveniadas a cada ente.
17
Os valores omitidos no gráfico se devem ao fato de não ser apresentado resultado ou a amostra ser menor que 30 observações.
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Foi utilizado o Indicador de Nível Socioeconômico (Inse), construído pelo Inep em 2021, que foi dividido em grupos. Quanto mais baixo o indicador, menor o nível socioeconômico.
Nos municípios
Investimento por aluno da Educação Básica e Ideb do 5º ano do Ensino Fundamental das redes municipais, em 2023 – Brasil
Fonte:MEC/Inep/Daeb - Saeb, Microdados do Censo Escolar e Siconfi/Finbra.
Elaboração:Todos Pela Educação.
14
Para o cálculo de investimento por aluno, consideramos a “Função 12 – Educação”, a qual engloba dez subfunções: Administração Geral, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Profissional, Ensino Superior, Educação Infantil, Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, Educação Básica e demais subfunções da Educação, além da subfunção Transferências para a Educação Básica, e retiramos as despesas com a Educação Superior.
15
Para o cálculo, consideramos apenas os municípios que possuíam despesas empenhadas e pagas para os anos da análise.
16
Para o cálculo, consideramos o total de alunos na rede pública municipal acrescentado ao total de estudantes das redes privadas conveniadas a cada ente.
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Este gráfico só apresenta municípios com estimativa de gasto por aluno anual de até R$ 35 mil.
Nos municípios
Municípios cujas redes possuíram as maiores notas no Ideb 2023 do 5º ano do Ensino Fundamental, por faixa populacional – Brasil
Faixa populacional | UF | Município | Ideb 2023 | Gasto por aluno, em 2023 (em milhares R$) |
---|---|---|---|---|
Até 20.000 habitantes | CE | Pires Ferreira | 10,0 | 9,7 |
AL | Santana do Mundaú | 9,8 | 8,1 | |
AL | Ibateguara | 9,6 | 9,4 | |
CE | Mucambo | 9,5 | 9,8 | |
CE | Deputado Irapuan Pinheiro | 9,4 | 9,5 | |
De 20.001 a 50.000 habitantes | CE | Jijoca de Jericoacoara | 9,7 | 9,9 |
CE | Independência | 9,6 | 13,3 | |
CE | Novo Oriente | 9,5 | 9,8 | |
CE | Pedra Branca | 9,5 | 9,5 | |
CE | Coreaú | 9,5 | 9,2 | |
De 50.001 a 100.000 habitantes | AL | Coruripe | 9,7 | 9,2 |
AL | União dos Palmares | 9,7 | 10,1 | |
PR | Paranavaí | 8,1 | 10,8 | |
SP | Jaguariúna | 7,6 | 17,6 | |
RS | Farroupilha | 7,5 | 13,4 | |
De 100.001 a 500.000 habitantes | CE | Sobral | 9,6 | 10,8 |
GO | Rio Verde | 7,7 | 12,6 | |
PR | Apucarana | 7,6 | 12,0 | |
PR | Foz do Iguaçu | 7,4 | 11,1 | |
SP | Indaiatuba | 7,3 | 16,4 | |
Acima de 500.000 habitantes | SC | Joinville | 7,0 | 12,5 |
PR | Londrina | 6,9 | 14,3 | |
SP | São José dos Campos | 6,8 | 12,8 | |
SP | São Bernardo do Campo | 6,7 | 16,2 | |
SP | Santo André | 6,5 | 16,0 |
Fonte:MEC/Inep/Daeb - Saeb, Microdados do Censo Escolar e Siconfi/Finbra.
Elaboração:Todos Pela Educação.
14
Para o cálculo de investimento por aluno, consideramos a “Função 12 – Educação”, a qual engloba dez subfunções: Administração Geral, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Profissional, Ensino Superior, Educação Infantil, Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, Educação Básica e demais subfunções da Educação, além da subfunção Transferências para a Educação Básica, e retiramos as despesas com a Educação Superior.
15
Para o cálculo, consideramos apenas os municípios que possuíam despesas empenhadas e pagas para os anos da análise.
16
Para o cálculo, consideramos o total de alunos na rede pública municipal acrescentado ao total de estudantes das redes privadas conveniadas a cada ente.
Nos estados
Acesso
Crianças de 6 a 10 anos que estão matriculadas nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental – por unidade da federação (em %)
Unidade da federação | 2013 | 2019 | 2023 |
---|---|---|---|
Unidade da federação Brasil | 2013 96,8 | 2019 97,4 | 2023 93,3 |
Unidade da federação Norte | |||
Unidade da federação Amapá | 2013 93,1 | 2019 95,6 | 2023 92,3 |
Unidade da federação Acre | 2013 97,2 | 2019 98,2 | 2023 92,1 |
Unidade da federação Amazonas | 2013 96,4 | 2019 97,0 | 2023 94,6 |
Unidade da federação Pará | 2013 94,8 | 2019 96,5 | 2023 94,6 |
Unidade da federação Rondônia | 2013 97,6 | 2019 97,8 | 2023 91,2 |
Unidade da federação Roraima | 2013 97,1 | 2019 95,1 | 2023 91,6 |
Unidade da federação Tocantins | 2013 96,8 | 2019 97,1 | 2023 92,4 |
Unidade da federação Nordeste | |||
Unidade da federação Alagoas | 2013 96,1 | 2019 96,8 | 2023 94,9 |
Unidade da federação Bahia | 2013 94,7 | 2019 96,8 | 2023 91,5 |
Unidade da federação Ceará | 2013 97,5 | 2019 98,3 | 2023 94,1 |
Unidade da federação Maranhão | 2013 94,9 | 2019 96,6 | 2023 93,5 |
Unidade da federação Paraíba | 2013 96,8 | 2019 97,3 | 2023 92,5 |
Unidade da federação Pernambuco | 2013 95,1 | 2019 96,7 | 2023 92,2 |
Unidade da federação Piauí | 2013 95,4 | 2019 97,0 | 2023 95,9 |
Unidade da federação Rio Grande do Norte | 2013 98,1 | 2019 98,5 | 2023 94,8 |
Unidade da federação Sergipe | 2013 95,4 | 2019 96,9 | 2023 94,1 |
Unidade da federação Sudeste | |||
Unidade da federação Espírito Santo | 2013 97,9 | 2019 96,2 | 2023 92,9 |
Unidade da federação Minas Gerais | 2013 98,4 | 2019 98,8 | 2023 95,7 |
Unidade da federação Rio de Janeiro | 2013 95,0 | 2019 96,0 | 2023 90,8 |
Unidade da federação São Paulo | 2013 98,1 | 2019 97,7 | 2023 93,6 |
Unidade da federação Sul | |||
Unidade da federação Paraná | 2013 98,3 | 2019 98,1 | 2023 90,7 |
Unidade da federação Rio Grande do Sul | 2013 97,9 | 2019 97,6 | 2023 92,2 |
Unidade da federação Santa Catarina | 2013 98,3 | 2019 96,9 | 2023 95,3 |
Unidade da federação Centro-Oeste | |||
Unidade da federação Distrito Federal | 2013 96,9 | 2019 97,7 | 2023 95,7 |
Unidade da federação Goiás | 2013 97,5 | 2019 97,9 | 2023 93,2 |
Unidade da federação Mato Grosso | 2013 94,8 | 2019 96,8 | 2023 89,1 |
Unidade da federação Mato Grosso do Sul | 2013 98,2 | 2019 98,5 | 2023 94,5 |
Fonte:IBGE/Pnad Contínua 2013-2015 / Pnad Contínua (módulo Educação) 2016-2023.
Elaboração:Todos Pela Educação.
1
As estimativas levam em consideração a idade em anos completos em 31 de março, ou idade escolar.
Trajetória
Alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental com 2 ou mais anos de atraso na trajetória escolar (Distorção idade-série) – por unidade da federação (em %)
Unidade da federação | 2013 | 2023 |
---|---|---|
Unidade da federação Brasil | 2013 17,6 | 2023 8,2 |
Unidade da federação Norte | ||
Unidade da federação Amapá | 2013 23,5 | 2023 19,3 |
Unidade da federação Acre | 2013 27,9 | 2023 17,8 |
Unidade da federação Amazonas | 2013 27,1 | 2023 10,5 |
Unidade da federação Pará | 2013 30,8 | 2023 16,0 |
Unidade da federação Rondônia | 2013 21,3 | 2023 6,4 |
Unidade da federação Roraima | 2013 15,9 | 2023 15,3 |
Unidade da federação Tocantins | 2013 14,9 | 2023 5,3 |
Unidade da federação Nordeste | ||
Unidade da federação Alagoas | 2013 26,8 | 2023 10,0 |
Unidade da federação Bahia | 2013 30,1 | 2023 15,4 |
Unidade da federação Ceará | 2013 17,9 | 2023 3,2 |
Unidade da federação Maranhão | 2013 20,4 | 2023 9,3 |
Unidade da federação Paraíba | 2013 27,2 | 2023 11,1 |
Unidade da federação Pernambuco | 2013 23,9 | 2023 10,8 |
Unidade da federação Piauí | 2013 28,4 | 2023 9,3 |
Unidade da federação Rio Grande do Norte | 2013 23,6 | 2023 12,0 |
Unidade da federação Sergipe | 2013 32,2 | 2023 12,2 |
Unidade da federação Sudeste | ||
Unidade da federação Espírito Santo | 2013 16 | 2023 7,6 |
Unidade da federação Minas Gerais | 2013 8,7 | 2023 3,4 |
Unidade da federação Rio de Janeiro | 2013 26,1 | 2023 15,2 |
Unidade da federação São Paulo | 2013 5,2 | 2023 3,1 |
Unidade da federação Sul | ||
Unidade da federação Paraná | 2013 8,4 | 2023 6,0 |
Unidade da federação Rio Grande do Sul | 2013 16,8 | 2023 6,9 |
Unidade da federação Santa Catarina | 2013 9,1 | 2023 5,9 |
Unidade da federação Centro-Oeste | ||
Unidade da federação Distrito Federal | 2013 14,8 | 2023 9,9 |
Unidade da federação Goiás | 2013 15,5 | 2023 7,3 |
Unidade da federação Mato Grosso | 2013 7,2 | 2023 4,1 |
Unidade da federação Mato Grosso do Sul | 2013 20,8 | 2023 15,2 |
Fonte:MEC/Inep/DEED - Microdados do Censo Escolar.
Elaboração:Todos Pela Educação.
Trajetória
Taxas de aprovação, reprovação e abandono dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental – por unidade da federação (em %)
Unidade da federação | 2013 | 2023 | ||||
---|---|---|---|---|---|---|
Aprovação | Reprovação | Abandono | Aprovação | Reprovação | Abandono | |
Unidade da federação Brasil | 2013 91,8 | 2023 6,9 | Aprovação 1,3 | Reprovação 96,8 | Abandono 2,9 | Aprovação 0,3 |
Unidade da federação Norte | ||||||
Unidade da federação Amapá | 2013 88,0 | 2023 10,1 | Aprovação 1,9 | Reprovação 92,6 | Abandono 6,8 | Aprovação 0,6 |
Unidade da federação Acre | 2013 89,6 | 2023 8,2 | Aprovação 2,2 | Reprovação 94,6 | Abandono 3,8 | Aprovação 1,6 |
Unidade da federação Amazonas | 2013 87,5 | 2023 9,3 | Aprovação 3,2 | Reprovação 96,8 | Abandono 2,4 | Aprovação 0,8 |
Unidade da federação Pará | 2013 85,4 | 2023 11,3 | Aprovação 3,3 | Reprovação 92,3 | Abandono 7,0 | Aprovação 0,7 |
Unidade da federação Rondônia | 2013 92,6 | 2023 6,2 | Aprovação 1,2 | Reprovação 96,3 | Abandono 3,4 | Aprovação 0,3 |
Unidade da federação Roraima | 2013 93,9 | 2023 5,1 | Aprovação 1,0 | Reprovação 96,0 | Abandono 3,3 | Aprovação 0,7 |
Unidade da federação Tocantins | 2013 95,1 | 2023 4,2 | Aprovação 0,7 | Reprovação 97,7 | Abandono 2,2 | Aprovação 0,1 |
Unidade da federação Nordeste | ||||||
Unidade da federação Alagoas | 2013 85,4 | 2023 11,5 | Aprovação 3,1 | Reprovação 98,5 | Abandono 1,3 | Aprovação 0,2 |
Unidade da federação Bahia | 2013 85,0 | 2023 11,9 | Aprovação 3,1 | Reprovação 93,4 | Abandono 5,7 | Aprovação 0,9 |
Unidade da federação Ceará | 2013 94,3 | 2023 4,7 | Aprovação 1,0 | Reprovação 99,8 | Abandono 0,2 | Aprovação 0,0 |
Unidade da federação Maranhão | 2013 90,9 | 2023 6,9 | Aprovação 2,2 | Reprovação 97,3 | Abandono 2,3 | Aprovação 0,4 |
Unidade da federação Paraíba | 2013 87,6 | 2023 9,3 | Aprovação 3,1 | Reprovação 96,3 | Abandono 3,1 | Aprovação 0,6 |
Unidade da federação Pernambuco | 2013 87,8 | 2023 10,1 | Aprovação 2,1 | Reprovação 96,7 | Abandono 3,1 | Aprovação 0,2 |
Unidade da federação Piauí | 2013 87,1 | 2023 10,8 | Aprovação 2,1 | Reprovação 97,7 | Abandono 1,9 | Aprovação 0,4 |
Unidade da federação Rio Grande do Norte | 2013 85,2 | 2023 12,1 | Aprovação 2,7 | Reprovação 93,0 | Abandono 6,4 | Aprovação 0,6 |
Unidade da federação Sergipe | 2013 84,4 | 2023 12,9 | Aprovação 2,7 | Reprovação 94,3 | Abandono 5,3 | Aprovação 0,4 |
Unidade da federação Sudeste | ||||||
Unidade da federação Espírito Santo | 2013 92,1 | 2023 7,4 | Aprovação 0,5 | Reprovação 97,2 | Abandono 2,7 | Aprovação 0,1 |
Unidade da federação Minas Gerais | 2013 97,5 | 2023 2,1 | Aprovação 0,4 | Reprovação 98,7 | Abandono 1,2 | Aprovação 0,1 |
Unidade da federação Rio de Janeiro | 2013 87,4 | 2023 11,3 | Aprovação 1,3 | Reprovação 93,7 | Abandono 5,9 | Aprovação 0,4 |
Unidade da federação São Paulo | 2013 96,9 | 2023 2,8 | Aprovação 0,3 | Reprovação 98,9 | Abandono 0,8 | Aprovação 0,3 |
Unidade da federação Sul | ||||||
Unidade da federação Paraná | 2013 94,0 | 2023 5,8 | Aprovação 0,2 | Reprovação 97,7 | Abandono 2,3 | Aprovação 0,0 |
Unidade da federação Rio Grande do Sul | 2013 92,3 | 2023 7,2 | Aprovação 0,5 | Reprovação 95,1 | Abandono 4,5 | Aprovação 0,4 |
Unidade da federação Santa Catarina | 2013 95,9 | 2023 3,9 | Aprovação 0,2 | Reprovação 97,1 | Abandono 2,7 | Aprovação 0,2 |
Unidade da federação Centro-Oeste | ||||||
Unidade da federação Distrito Federal | 2013 92,8 | 2023 6,8 | Aprovação 0,4 | Reprovação 95,1 | Abandono 4,7 | Aprovação 0,2 |
Unidade da federação Goiás | 2013 94,9 | 2023 4,3 | Aprovação 0,8 | Reprovação 98,0 | Abandono 1,9 | Aprovação 0,1 |
Unidade da federação Mato Grosso | 2013 97,7 | 2023 1,9 | Aprovação 0,4 | Reprovação 99,5 | Abandono 0,5 | Aprovação 0,0 |
Unidade da federação Mato Grosso do Sul | 2013 88,4 | 2023 10,7 | Aprovação 0,9 | Reprovação 92,9 | Abandono 6,8 | Aprovação 0,3 |
Fonte:MEC/Inep/DEED - Microdados do Censo Escolar.
Elaboração:Todos Pela Educação.
Alfabetização
Alunos do 2º ano do Ensino Fundamental alfabetizados em Língua Portuguesa – por unidade da federação (em %)
Unidade da federação | 2019 | 2021 | 2023 |
---|---|---|---|
Unidade da federação Brasil | 2019 55,5 | 2021 36,6 | 2023 55,9 |
Unidade da federação Norte | |||
Unidade da federação Amapá | 2019 25,5 | 2021 20,1 | 2023 41,6 |
Unidade da federação Acre | 2019 53,1 | 2021 21,4 | 2023 - |
Unidade da federação Amazonas | 2019 44,6 | 2021 30,4 | 2023 52,2 |
Unidade da federação Pará | 2019 37,3 | 2021 36,7 | 2023 48,4 |
Unidade da federação Rondônia | 2019 46,0 | 2021 26,3 | 2023 64,6 |
Unidade da federação Roraima | 2019 46,3 | 2021 29,1 | 2023 - |
Unidade da federação Tocantins | 2019 38,8 | 2021 14,4 | 2023 43,7 |
Unidade da federação Nordeste | |||
Unidade da federação Alagoas | 2019 39,9 | 2021 30,7 | 2023 43,9 |
Unidade da federação Bahia | 2019 42,4 | 2021 23,4 | 2023 36,8 |
Unidade da federação Ceará | 2019 73,8 | 2021 45,3 | 2023 84,5 |
Unidade da federação Maranhão | 2019 34,0 | 2021 23,4 | 2023 56,4 |
Unidade da federação Paraíba | 2019 45,4 | 2021 38,7 | 2023 51,1 |
Unidade da federação Pernambuco | 2019 45,8 | 2021 28,4 | 2023 59 |
Unidade da federação Piauí | 2019 50,6 | 2021 37,0 | 2023 52,5 |
Unidade da federação Rio Grande do Norte | 2019 33,4 | 2021 18,1 | 2023 37,2 |
Unidade da federação Sergipe | 2019 31,5 | 2021 20,0 | 2023 31,3 |
Unidade da federação Sudeste | |||
Unidade da federação Espírito Santo | 2019 63,2 | 2021 47,8 | 2023 67,9 |
Unidade da federação Minas Gerais | 2019 64,4 | 2021 43,1 | 2023 59,8 |
Unidade da federação Rio de Janeiro | 2019 50,4 | 2021 29,3 | 2023 52,1 |
Unidade da federação São Paulo | 2019 60,8 | 2021 42,4 | 2023 51,9 |
Unidade da federação Sul | |||
Unidade da federação Paraná | 2019 67,9 | 2021 40,8 | 2023 73,1 |
Unidade da federação Rio Grande do Sul | 2019 68,6 | 2021 34,1 | 2023 63,4 |
Unidade da federação Santa Catarina | 2019 69,8 | 2021 56,0 | 2023 61,4 |
Unidade da federação Centro-Oeste | |||
Unidade da federação Distrito Federal | 2019 63,5 | 2021 40,0 | 2023 - |
Unidade da federação Goiás | 2019 64,3 | 2021 39,2 | 2023 66,7 |
Unidade da federação Mato Grosso | 2019 52,9 | 2021 22,5 | 2023 55,1 |
Unidade da federação Mato Grosso do Sul | 2019 41,6 | 2021 33,3 | 2023 47,5 |
Fonte:MEC/Inep/Daeb - Saeb.
Elaboração:Todos Pela Educação.
9
Para o aluno ser considerado alfabetizado, utilizamos a pontuação acima de 743 pontos em Língua Portuguesa, na escala do Saeb.
10
Os dados de 2019 e 2021 referem-se aos do Saeb aplicado para o 2º ano do Ensino Fundamental. Já os dados de 2023 são do Indicador Criança Alfabetizada. Ambos são dados do Inep, mas com metodologias distintas de cálculo. Os estados que não possuem resultados em 2023 não realizaram o exame que compõe a nota do Indicador Criança Alfabetizada.
Aprendizagem
Alunos com aprendizagem adequada em Língua Portuguesa e em Matemática no 5º ano do Ensino Fundamental – por unidade da federação (em %)
Unidade da federação | 2013 | 2019 | ||||
---|---|---|---|---|---|---|
Língua Portuguesa e Matemática | Língua Portuguesa | Matemática | Língua Portuguesa e Matemática | Língua Portuguesa | Matemática | |
Unidade da federação Brasil | 2013 26,8 | 2019 39,8 | Língua Portuguesa e Matemática 34,7 | Língua Portuguesa 39,5 | Matemática 56,5 | Língua Portuguesa e Matemática 46,7 |
Unidade da federação Norte | ||||||
Unidade da federação Amapá | 2013 7,1 | 2019 17,4 | Língua Portuguesa e Matemática 11,0 | Língua Portuguesa 17,0 | Matemática 36,1 | Língua Portuguesa e Matemática 21,9 |
Unidade da federação Acre | 2013 26,2 | 2019 42,9 | Língua Portuguesa e Matemática 33,4 | Língua Portuguesa 41,5 | Matemática 59,2 | Língua Portuguesa e Matemática 49,7 |
Unidade da federação Amazonas | 2013 18,4 | 2019 33,3 | Língua Portuguesa e Matemática 24,8 | Língua Portuguesa 28,9 | Matemática 46,0 | Língua Portuguesa e Matemática 34,8 |
Unidade da federação Pará | 2013 7,8 | 2019 17,8 | Língua Portuguesa e Matemática 12,1 | Língua Portuguesa 18,2 | Matemática 35,3 | Língua Portuguesa e Matemática 23,6 |
Unidade da federação Rondônia | 2013 25,7 | 2019 39,7 | Língua Portuguesa e Matemática 34,8 | Língua Portuguesa 32,2 | Matemática 50,1 | Língua Portuguesa e Matemática 40,6 |
Unidade da federação Roraima | 2013 18,9 | 2019 30,1 | Língua Portuguesa e Matemática 26,2 | Língua Portuguesa 28,7 | Matemática 45,1 | Língua Portuguesa e Matemática 35,2 |
Unidade da federação Tocantins | 2013 21,2 | 2019 34,2 | Língua Portuguesa e Matemática 28,3 | Língua Portuguesa 31,9 | Matemática 47,9 | Língua Portuguesa e Matemática 39,6 |
Unidade da federação Nordeste | ||||||
Unidade da federação Alagoas | 2013 9,5 | 2019 17,7 | Língua Portuguesa e Matemática 14,6 | Língua Portuguesa 29,2 | Matemática 42,8 | Língua Portuguesa e Matemática 36,7 |
Unidade da federação Bahia | 2013 10,2 | 2019 20,2 | Língua Portuguesa e Matemática 16,2 | Língua Portuguesa 23,1 | Matemática 41,3 | Língua Portuguesa e Matemática 29,6 |
Unidade da federação Ceará | 2013 22,8 | 2019 38,7 | Língua Portuguesa e Matemática 29,4 | Língua Portuguesa 46,2 | Matemática 64,2 | Língua Portuguesa e Matemática 52,9 |
Unidade da federação Maranhão | 2013 6,3 | 2019 14,7 | Língua Portuguesa e Matemática 9,5 | Língua Portuguesa 17,2 | Matemática 32,8 | Língua Portuguesa e Matemática 22,1 |
Unidade da federação Paraíba | 2013 13,0 | 2019 24,4 | Língua Portuguesa e Matemática 19,9 | Língua Portuguesa 25,9 | Matemática 43,3 | Língua Portuguesa e Matemática 32,7 |
Unidade da federação Pernambuco | 2013 13,9 | 2019 24,6 | Língua Portuguesa e Matemática 20,5 | Língua Portuguesa 27,3 | Matemática 44,2 | Língua Portuguesa e Matemática 34,9 |
Unidade da federação Piauí | 2013 10,8 | 2019 21,6 | Língua Portuguesa e Matemática 15,9 | Língua Portuguesa 31,9 | Matemática 47,4 | Língua Portuguesa e Matemática 38,5 |
Unidade da federação Rio Grande do Norte | 2013 11,9 | 2019 22,7 | Língua Portuguesa e Matemática 17,2 | Língua Portuguesa 19,8 | Matemática 37,2 | Língua Portuguesa e Matemática 24,9 |
Unidade da federação Sergipe | 2013 8,8 | 2019 17,5 | Língua Portuguesa e Matemática 15,0 | Língua Portuguesa 17,7 | Matemática 33,8 | Língua Portuguesa e Matemática 23,9 |
Unidade da federação Sudeste | ||||||
Unidade da federação Espírito Santo | 2013 30,2 | 2019 45,1 | Língua Portuguesa e Matemática 39,3 | Língua Portuguesa 43,6 | Matemática 61,8 | Língua Portuguesa e Matemática 52,1 |
Unidade da federação Minas Gerais | 2013 41,8 | 2019 55,2 | Língua Portuguesa e Matemática 51,1 | Língua Portuguesa 48,8 | Matemática 64,9 | Língua Portuguesa e Matemática 56,1 |
Unidade da federação Rio de Janeiro | 2013 28,1 | 2019 44,0 | Língua Portuguesa e Matemática 37,3 | Língua Portuguesa 35,2 | Matemática 55,7 | Língua Portuguesa e Matemática 43,1 |
Unidade da federação São Paulo | 2013 39,2 | 2019 52,4 | Língua Portuguesa e Matemática 48,6 | Língua Portuguesa 54,4 | Matemática 69,1 | Língua Portuguesa e Matemática 62,2 |
Unidade da federação Sul | ||||||
Unidade da federação Paraná | 2013 41,3 | 2019 55,1 | Língua Portuguesa e Matemática 51,7 | Língua Portuguesa 55,9 | Matemática 71,3 | Língua Portuguesa e Matemática 65,1 |
Unidade da federação Rio Grande do Sul | 2013 33,6 | 2019 49,1 | Língua Portuguesa e Matemática 44,0 | Língua Portuguesa 43,6 | Matemática 63,5 | Língua Portuguesa e Matemática 50,8 |
Unidade da federação Santa Catarina | 2013 42,1 | 2019 56,6 | Língua Portuguesa e Matemática 51,0 | Língua Portuguesa 51,2 | Matemática 69,1 | Língua Portuguesa e Matemática 58,2 |
Unidade da federação Centro-Oeste | ||||||
Unidade da federação Distrito Federal | 2013 37,0 | 2019 54,7 | Língua Portuguesa e Matemática 47,4 | Língua Portuguesa 49,8 | Matemática 68,0 | Língua Portuguesa e Matemática 57,7 |
Unidade da federação Goiás | 2013 32,1 | 2019 48,5 | Língua Portuguesa e Matemática 41,0 | Língua Portuguesa 42,9 | Matemática 62,5 | Língua Portuguesa e Matemática 49,9 |
Unidade da federação Mato Grosso | 2013 23,7 | 2019 37,6 | Língua Portuguesa e Matemática 31,6 | Língua Portuguesa 34,5 | Matemática 53,4 | Língua Portuguesa e Matemática 41,1 |
Unidade da federação Mato Grosso do Sul | 2013 28,0 | 2019 44,3 | Língua Portuguesa e Matemática 37,3 | Língua Portuguesa 36,8 | Matemática 56,9 | Língua Portuguesa e Matemática 44,6 |
Fonte:MEC/Inep/Daeb - Saeb.
Elaboração:Todos Pela Educação.
7
Até a data de publicação deste Anuário, o Inep ainda não havia disponibilizado os dados necessários para o cálculo deste indicador referente ao ano de 2023. Assim que essas informações forem divulgadas, o gráfico será atualizado na versão on-line desta edição.
8
O Saeb 2021 foi o primeiro realizado após a pandemia, cujas avaliações foram aplicadas entre novembro e dezembro de 2021, momento em que muitas escolas públicas do país ainda ofertavam atividades a distância ou tinham acabado de voltar ao presencial. Apesar do esforço do Inep, a taxa de participação dos estudantes na avaliação caiu, em média, 10 pontos percentuais em relação à edição de 2019. Por isso, não utilizamos o Saeb 2021 para comparações.
Qualidade da Educação
Ideb dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental – por unidade da federação
Unidade da federação | 2005 | 2007 | 2009 | 2011 | 2013 | 2015 | 2017 | 2019 | 2021 | 2023 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Unidade da federação Brasil | 2005 3,6 | 2007 4,0 | 2009 4,4 | 2011 4,7 | 2013 4,9 | 2015 5,3 | 2017 5,5 | 2019 5,7 | 2021 5,5 | 2023 5,7 |
Unidade da federação Norte | ||||||||||
Unidade da federação Amapá | 2005 3,0 | 2007 3,3 | 2009 3,8 | 2011 4,0 | 2013 3,9 | 2015 4,3 | 2017 4,4 | 2019 4,7 | 2021 4,7 | 2023 4,8 |
Unidade da federação Acre | 2005 3,3 | 2007 3,7 | 2009 4,2 | 2011 4,5 | 2013 5,0 | 2015 5,3 | 2017 5,7 | 2019 5,8 | 2021 5,4 | 2023 5,7 |
Unidade da federação Amazonas | 2005 2,9 | 2007 3,4 | 2009 3,8 | 2011 4,2 | 2013 4,5 | 2015 5,0 | 2017 5,3 | 2019 5,3 | 2021 5,3 | 2023 5,6 |
Unidade da federação Pará | 2005 2,7 | 2007 3,0 | 2009 3,6 | 2011 4,0 | 2013 3,8 | 2015 4,3 | 2017 4,5 | 2019 4,7 | 2021 4,8 | 2023 4,8 |
Unidade da federação Rondônia | 2005 3,5 | 2007 3,9 | 2009 4,3 | 2011 4,6 | 2013 5,1 | 2015 5,3 | 2017 5,7 | 2019 5,5 | 2021 5,3 | 2023 5,5 |
Unidade da federação Roraima | 2005 3,6 | 2007 4,1 | 2009 4,2 | 2011 4,5 | 2013 4,8 | 2015 5,1 | 2017 5,4 | 2019 5,5 | 2021 5,3 | 2023 5,4 |
Unidade da federação Tocantins | 2005 3,4 | 2007 4,0 | 2009 4,4 | 2011 4,8 | 2013 5,0 | 2015 5,0 | 2017 5,4 | 2019 5,5 | 2021 5,1 | 2023 5,4 |
Unidade da federação Nordeste | ||||||||||
Unidade da federação Alagoas | 2005 2,4 | 2007 3,1 | 2009 3,4 | 2011 3,5 | 2013 3,7 | 2015 4,3 | 2017 4,9 | 2019 5,3 | 2021 5,3 | 2023 5,7 |
Unidade da federação Bahia | 2005 2,5 | 2007 3,2 | 2009 3,5 | 2011 3,9 | 2013 3,9 | 2015 4,4 | 2017 4,7 | 2019 4,9 | 2021 4,9 | 2023 4,9 |
Unidade da federação Ceará | 2005 2,8 | 2007 3,5 | 2009 4,1 | 2011 4,7 | 2013 5,0 | 2015 5,7 | 2017 6,1 | 2019 6,3 | 2021 6,1 | 2023 6,5 |
Unidade da federação Maranhão | 2005 2,7 | 2007 3,5 | 2009 3,7 | 2011 3,9 | 2013 3,8 | 2015 4,4 | 2017 4,5 | 2019 4,8 | 2021 4,7 | 2023 5,1 |
Unidade da federação Paraíba | 2005 2,7 | 2007 3,3 | 2009 3,6 | 2011 4,0 | 2013 4,2 | 2015 4,5 | 2017 4,7 | 2019 5,0 | 2021 5,0 | 2023 5,3 |
Unidade da federação Pernambuco | 2005 2,8 | 2007 3,3 | 2009 3,7 | 2011 3,9 | 2013 4,1 | 2015 4,6 | 2017 4,8 | 2019 5,1 | 2021 5,1 | 2023 5,3 |
Unidade da federação Piauí | 2005 2,6 | 2007 3,3 | 2009 3,8 | 2011 4,1 | 2013 4,1 | 2015 4,6 | 2017 5,0 | 2019 5,4 | 2021 5,3 | 2023 5,7 |
Unidade da federação Rio Grande do Norte | 2005 2,5 | 2007 3,2 | 2009 3,5 | 2011 3,8 | 2013 4,0 | 2015 4,4 | 2017 4,5 | 2019 4,7 | 2021 4,5 | 2023 4,8 |
Unidade da federação Sergipe | 2005 2,8 | 2007 3,2 | 2009 3,4 | 2011 3,6 | 2013 3,8 | 2015 4,1 | 2017 4,3 | 2019 4,6 | 2021 4,8 | 2023 4,9 |
Unidade da federação Sudeste | ||||||||||
Unidade da federação Espírito Santo | 2005 3,9 | 2007 4,3 | 2009 4,8 | 2011 5,0 | 2013 5,2 | 2015 5,5 | 2017 5,7 | 2019 5,9 | 2021 5,8 | 2023 6,1 |
Unidade da federação Minas Gerais | 2005 4,6 | 2007 4,6 | 2009 5,5 | 2011 5,8 | 2013 5,9 | 2015 6,1 | 2017 6,3 | 2019 6,3 | 2021 5,9 | 2023 6,1 |
Unidade da federação Rio de Janeiro | 2005 4,0 | 2007 4,1 | 2009 4,4 | 2011 4,8 | 2013 4,9 | 2015 5,2 | 2017 5,3 | 2019 5,4 | 2021 5,3 | 2023 5,5 |
Unidade da federação São Paulo | 2005 4,5 | 2007 4,8 | 2009 5,3 | 2011 5,4 | 2013 5,8 | 2015 6,2 | 2017 6,5 | 2019 6,5 | 2021 6,1 | 2023 6,2 |
Unidade da federação Sul | ||||||||||
Unidade da federação Paraná | 2005 4,4 | 2007 4,8 | 2009 5,3 | 2011 5,4 | 2013 5,8 | 2015 6,1 | 2017 6,3 | 2019 6,4 | 2021 6,1 | 2023 6,5 |
Unidade da federação Rio Grande do Sul | 2005 4,1 | 2007 4,5 | 2009 4,7 | 2011 5,1 | 2013 5,4 | 2015 5,5 | 2017 5,6 | 2019 5,8 | 2021 5,8 | 2023 5,8 |
Unidade da federação Santa Catarina | 2005 4,3 | 2007 4,7 | 2009 5,1 | 2011 5,7 | 2013 5,9 | 2015 6,1 | 2017 6,3 | 2019 6,3 | 2021 6,2 | 2023 6,2 |
Unidade da federação Centro-Oeste | ||||||||||
Unidade da federação Distrito Federal | 2005 4,4 | 2007 4,8 | 2009 5,4 | 2011 5,4 | 2013 5,6 | 2015 5,6 | 2017 6,0 | 2019 6,1 | 2021 5,9 | 2023 5,9 |
Unidade da federação Goiás | 2005 3,8 | 2007 4,1 | 2009 4,7 | 2011 5,1 | 2013 5,5 | 2015 5,6 | 2017 5,9 | 2019 6,0 | 2021 5,7 | 2023 6,1 |
Unidade da federação Mato Grosso | 2005 3,5 | 2007 4,3 | 2009 4,8 | 2011 4,9 | 2013 5,2 | 2015 5,5 | 2017 5,7 | 2019 5,7 | 2021 5,5 | 2023 5,8 |
Unidade da federação Mato Grosso do Sul | 2005 3,4 | 2007 4,1 | 2009 4,5 | 2011 5,0 | 2013 5,0 | 2015 5,3 | 2017 5,5 | 2019 5,5 | 2021 5,2 | 2023 5,3 |
Fonte:MEC/Inep/Daeb - Ideb.
Elaboração:Todos Pela Educação.
12
O Ideb 2021 foi o primeiro realizado após a pandemia, dessa forma, as taxas de aprovação tornam a comparação impossível, uma vez que as redes de ensino lidaram de formas diferentes com a aprovação dos alunos durante a crise da Covid-19.
Qualidade da Educação
Decomposição: Indicadores de rendimento e aprendizagem do 5º ano do Ensino Fundamental – por unidade da federação
Unidade da federação | Rendimento | Desempenho (Nota Padronizada) | ||||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2005 | 2007 | 2009 | 2011 | 2013 | 2015 | 2017 | 2019 | 2021 | 2023 | 2005 | 2007 | 2009 | 2011 | 2013 | 2015 | 2017 | 2019 | 2021 | 2023 | |
Unidade da federação Brasil | Rendimento 0,81 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,85 | 2005 0,88 | 2007 0,90 | 2009 0,92 | 2011 0,92 | 2013 0,93 | 2015 0,94 | 2017 0,97 | 2019 0,97 | 2021 4,4 | 2023 4,7 | 2005 5,0 | 2007 5,3 | 2009 5,3 | 2011 5,7 | 2013 5,9 | 2015 6,0 | 2017 5,6 | 2019 5,9 |
Unidade da federação Norte | ||||||||||||||||||||
Unidade da federação Amapá | Rendimento 0,78 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,78 | 2005 0,83 | 2007 0,89 | 2009 0,88 | 2011 0,88 | 2013 0,89 | 2015 0,90 | 2017 0,93 | 2019 0,9 | 2021 3,8 | 2023 4,2 | 2005 4,5 | 2007 4,5 | 2009 4,4 | 2011 4,9 | 2013 5,0 | 2015 5,2 | 2017 5,1 | 2019 5,2 |
Unidade da federação Acre | Rendimento 0,78 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,82 | 2005 0,84 | 2007 0,87 | 2009 0,90 | 2011 0,90 | 2013 0,91 | 2015 0,93 | 2017 0,96 | 2019 1,0 | 2021 4,2 | 2023 4,6 | 2005 5,0 | 2007 5,2 | 2009 5,6 | 2011 5,9 | 2013 6,3 | 2015 6,3 | 2017 5,6 | 2019 6,1 |
Unidade da federação Amazonas | Rendimento 0,73 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,78 | 2005 0,79 | 2007 0,84 | 2009 0,88 | 2011 0,90 | 2013 0,91 | 2015 0,93 | 2017 0,97 | 2019 1,0 | 2021 4,0 | 2023 4,4 | 2005 4,8 | 2007 5,0 | 2009 5,2 | 2011 5,6 | 2013 5,8 | 2015 5,7 | 2017 5,5 | 2019 5,7 |
Unidade da federação Pará | Rendimento 0,68 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,71 | 2005 0,78 | 2007 0,86 | 2009 0,86 | 2011 0,85 | 2013 0,86 | 2015 0,88 | 2017 0,95 | 2019 0,9 | 2021 3,9 | 2023 4,2 | 2005 4,6 | 2007 4,7 | 2009 4,5 | 2011 5,0 | 2013 5,2 | 2015 5,3 | 2017 5,0 | 2019 5,3 |
Unidade da federação Rondônia | Rendimento 0,83 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,85 | 2005 0,87 | 2007 0,88 | 2009 0,93 | 2011 0,92 | 2013 0,93 | 2015 0,93 | 2017 0,98 | 2019 1,0 | 2021 4,2 | 2023 4,6 | 2005 5,0 | 2007 5,2 | 2009 5,5 | 2011 5,8 | 2013 6,1 | 2015 5,9 | 2017 5,4 | 2019 5,7 |
Unidade da federação Roraima | Rendimento 0,87 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,88 | 2005 0,91 | 2007 0,93 | 2009 0,94 | 2011 0,93 | 2013 0,93 | 2015 0,93 | 2017 0,98 | 2019 1,0 | 2021 4,1 | 2023 4,6 | 2005 4,7 | 2007 4,9 | 2009 5,2 | 2011 5,5 | 2013 5,8 | 2015 5,9 | 2017 5,5 | 2019 5,6 |
Unidade da federação Tocantins | Rendimento 0,85 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,90 | 2005 0,91 | 2007 0,91 | 2009 0,95 | 2011 0,93 | 2013 0,94 | 2015 0,95 | 2017 0,99 | 2019 1,0 | 2021 4,0 | 2023 4,5 | 2005 4,9 | 2007 5,2 | 2009 5,2 | 2011 5,4 | 2013 5,8 | 2015 5,8 | 2017 5,2 | 2019 5,6 |
Unidade da federação Nordeste | ||||||||||||||||||||
Unidade da federação Alagoas | Rendimento 0,68 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,77 | 2005 0,84 | 2007 0,83 | 2009 0,86 | 2011 0,87 | 2013 0,92 | 2015 0,96 | 2017 0,98 | 2019 0,99 | 2021 3,5 | 2023 4,1 | 2005 4,1 | 2007 4,2 | 2009 4,3 | 2011 4,9 | 2013 5,3 | 2015 5,6 | 2017 5,4 | 2019 5,8 |
Unidade da federação Bahia | Rendimento 0,66 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,75 | 2005 0,78 | 2007 0,84 | 2009 0,85 | 2011 0,86 | 2013 0,87 | 2015 0,89 | 2017 0,94 | 2019 0,93 | 2021 3,8 | 2023 4,3 | 2005 4,5 | 2007 4,7 | 2009 4,6 | 2011 5,1 | 2013 5,4 | 2015 5,5 | 2017 5,2 | 2019 5,3 |
Unidade da federação Ceará | Rendimento 0,80 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,84 | 2005 0,88 | 2007 0,91 | 2009 0,94 | 2011 0,95 | 2013 0,97 | 2015 0,98 | 2017 1,00 | 2019 1,00 | 2021 3,6 | 2023 4,2 | 2005 4,7 | 2007 5,1 | 2009 5,3 | 2011 6,0 | 2013 6,3 | 2015 6,4 | 2017 6,1 | 2019 6,5 |
Unidade da federação Maranhão | Rendimento 0,77 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,84 | 2005 0,87 | 2007 0,90 | 2009 0,91 | 2011 0,92 | 2013 0,92 | 2015 0,94 | 2017 0,97 | 2019 0,97 | 2021 3,6 | 2023 4,2 | 2005 4,2 | 2007 4,3 | 2009 4,2 | 2011 4,8 | 2013 4,9 | 2015 5,1 | 2017 4,9 | 2019 5,3 |
Unidade da federação Paraíba | Rendimento 0,71 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,76 | 2005 0,79 | 2007 0,85 | 2009 0,88 | 2011 0,88 | 2013 0,89 | 2015 0,91 | 2017 0,97 | 2019 0,96 | 2021 3,9 | 2023 4,3 | 2005 4,6 | 2007 4,7 | 2009 4,7 | 2011 5,1 | 2013 5,3 | 2015 5,5 | 2017 5,2 | 2019 5,5 |
Unidade da federação Pernambuco | Rendimento 0,76 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,78 | 2005 0,84 | 2007 0,87 | 2009 0,88 | 2011 0,89 | 2013 0,90 | 2015 0,93 | 2017 0,98 | 2019 0,97 | 2021 3,7 | 2023 4,2 | 2005 4,4 | 2007 4,5 | 2009 4,7 | 2011 5,2 | 2013 5,4 | 2015 5,5 | 2017 5,3 | 2019 5,5 |
Unidade da federação Piauí | Rendimento 0,72 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,77 | 2005 0,81 | 2007 0,85 | 2009 0,87 | 2011 0,87 | 2013 0,90 | 2015 0,93 | 2017 0,98 | 2019 0,98 | 2021 3,6 | 2023 4,3 | 2005 4,7 | 2007 4,9 | 2009 4,7 | 2011 5,2 | 2013 5,6 | 2015 5,9 | 2017 5,4 | 2019 5,8 |
Unidade da federação Rio Grande do Norte | Rendimento 0,73 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,81 | 2005 0,81 | 2007 0,83 | 2009 0,86 | 2011 0,87 | 2013 0,88 | 2015 0,90 | 2017 0,92 | 2019 0,93 | 2021 3,4 | 2023 3,9 | 2005 4,3 | 2007 4,6 | 2009 4,6 | 2011 5,0 | 2013 5,1 | 2015 5,2 | 2017 4,9 | 2019 5,2 |
Unidade da federação Sergipe | Rendimento 0,69 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,74 | 2005 0,76 | 2007 0,79 | 2009 0,85 | 2011 0,83 | 2013 0,85 | 2015 0,88 | 2017 0,98 | 2019 0,94 | 2021 4,1 | 2023 4,3 | 2005 4,5 | 2007 4,6 | 2009 4,6 | 2011 5,0 | 2013 5,1 | 2015 5,2 | 2017 4,9 | 2019 5,2 |
Unidade da federação Sudeste | ||||||||||||||||||||
Unidade da federação Espírito Santo | Rendimento 0,85 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,88 | 2005 0,90 | 2007 0,91 | 2009 0,92 | 2011 0,92 | 2013 0,93 | 2015 0,95 | 2017 0,98 | 2019 0,97 | 2021 4,7 | 2023 4,9 | 2005 5,4 | 2007 5,5 | 2009 5,6 | 2011 5,9 | 2013 6,1 | 2015 6,2 | 2017 5,9 | 2019 6,2 |
Unidade da federação Minas Gerais | Rendimento 0,89 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,91 | 2005 0,93 | 2007 0,96 | 2009 0,98 | 2011 0,98 | 2013 0,98 | 2015 0,98 | 2017 0,99 | 2019 0,99 | 2021 5,1 | 2023 5,1 | 2005 5,9 | 2007 6,0 | 2009 6,1 | 2011 6,3 | 2013 6,5 | 2015 6,4 | 2017 5,9 | 2019 6,1 |
Unidade da federação Rio de Janeiro | Rendimento 0,82 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,85 | 2005 0,84 | 2007 0,86 | 2009 0,87 | 2011 0,88 | 2013 0,89 | 2015 0,91 | 2017 0,96 | 2019 0,94 | 2021 4,8 | 2023 4,9 | 2005 5,3 | 2007 5,5 | 2009 5,6 | 2011 5,8 | 2013 5,9 | 2015 6,0 | 2017 5,5 | 2019 5,8 |
Unidade da federação São Paulo | Rendimento 0,95 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,95 | 2005 0,96 | 2007 0,96 | 2009 0,97 | 2011 0,97 | 2013 0,98 | 2015 0,98 | 2017 0,99 | 2019 0,99 | 2021 4,7 | 2023 5,0 | 2005 5,5 | 2007 5,6 | 2009 5,9 | 2011 6,4 | 2013 6,6 | 2015 6,6 | 2017 6,1 | 2019 6,3 |
Unidade da federação Sul | ||||||||||||||||||||
Unidade da federação Paraná | Rendimento 0,89 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,92 | 2005 0,93 | 2007 0,94 | 2009 0,94 | 2011 0,95 | 2013 0,95 | 2015 0,96 | 2017 0,97 | 2019 0,98 | 2021 5,0 | 2023 5,2 | 2005 5,7 | 2007 5,8 | 2009 6,1 | 2011 6,4 | 2013 6,7 | 2015 6,7 | 2017 6,2 | 2019 6,7 |
Unidade da federação Rio Grande do Sul | Rendimento 0,87 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,89 | 2005 0,89 | 2007 0,91 | 2009 0,93 | 2011 0,92 | 2013 0,92 | 2015 0,93 | 2017 0,98 | 2019 0,95 | 2021 4,8 | 2023 5,0 | 2005 5,4 | 2007 5,6 | 2009 5,8 | 2011 5,9 | 2013 6,1 | 2015 6,2 | 2017 5,9 | 2019 6,1 |
Unidade da federação Santa Catarina | Rendimento 0,91 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,93 | 2005 0,95 | 2007 0,96 | 2009 0,96 | 2011 0,96 | 2013 0,96 | 2015 0,96 | 2017 0,98 | 2019 0,97 | 2021 4,7 | 2023 5,1 | 2005 5,3 | 2007 5,9 | 2009 6,1 | 2011 6,4 | 2013 6,5 | 2015 6,5 | 2017 6,4 | 2019 6,4 |
Unidade da federação Centro-Oeste | ||||||||||||||||||||
Unidade da federação Distrito Federal | Rendimento 0,86 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,88 | 2005 0,91 | 2007 0,91 | 2009 0,93 | 2011 0,92 | 2013 0,94 | 2015 0,95 | 2017 0,95 | 2019 0,95 | 2021 5,2 | 2023 5,4 | 2005 5,9 | 2007 5,9 | 2009 6,0 | 2011 6,1 | 2013 6,4 | 2015 6,5 | 2017 6,2 | 2019 6,2 |
Unidade da federação Goiás | Rendimento 0,85 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,89 | 2005 0,89 | 2007 0,92 | 2009 0,95 | 2011 0,95 | 2013 0,96 | 2015 0,96 | 2017 0,98 | 2019 0,98 | 2021 4,5 | 2023 4,6 | 2005 5,2 | 2007 5,5 | 2009 5,8 | 2011 5,9 | 2013 6,2 | 2015 6,2 | 2017 5,9 | 2019 6,3 |
Unidade da federação Mato Grosso | Rendimento 0,82 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,90 | 2005 0,94 | 2007 0,96 | 2009 0,98 | 2011 0,98 | 2013 0,98 | 2015 0,98 | 2017 0,99 | 2019 0,99 | 2021 4,3 | 2023 4,7 | 2005 5,1 | 2007 5,1 | 2009 5,3 | 2011 5,7 | 2013 5,8 | 2015 5,9 | 2017 5,6 | 2019 5,8 |
Unidade da federação Mato Grosso do Sul | Rendimento 0,76 | Desempenho (Nota Padronizada) 0,84 | 2005 0,85 | 2007 0,87 | 2009 0,88 | 2011 0,89 | 2013 0,90 | 2015 0,91 | 2017 0,94 | 2019 0,93 | 2021 4,4 | 2023 5,0 | 2005 5,3 | 2007 5,7 | 2009 5,7 | 2011 5,9 | 2013 6,1 | 2015 6,1 | 2017 5,5 | 2019 5,7 |
Fonte: MEC/Inep/Daeb - Ideb.
Elaboração:Todos Pela Educação.
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O Ideb 2021 foi o primeiro realizado após a pandemia, dessa forma, as taxas de aprovação tornam a comparação impossível, uma vez que as redes de ensino lidaram de formas diferentes com a aprovação dos alunos durante a crise da Covid-19.
Alfabetização e Anos Iniciais: monitoramento e desafios no novo PNE
O direito à Educação envolve duas dimensões. A primeira consiste no desenvolvimento por todas as pessoas dos aprendizados necessários para se atingir os três objetivos constitucionais da Educação: o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. A segunda dimensão é a responsabilidade do Estado em criar um sistema educacional que viabilize o desenvolvimento daqueles aprendizados. Estas duas dimensões do direito precisam ser continuamente monitoradas.
Um novo ciclo educacional está se iniciando com a construção do novo Plano Nacional de Educação (PNE). Diante disso, é preciso que o monitoramento das duas dimensões do direito à Educação também inicie um novo ciclo, incluindo dados e reflexões além da mera síntese dos dados estatísticos coletados.
De forma específica, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, o novo monitoramento precisa olhar não apenas para as estatísticas de alfabetização, mas também verificar se esses dados são baseados em definições sólidas do que significa estar alfabetizado. Para isso, há muitas experiências brasileiras e internacionais que mostram o tipo, gênero e complexidade dos textos que uma criança completamente alfabetizada é capaz de ler e compreender. No debate educacional brasileiro falta, atualmente, clareza e transparência nesta questão. Por exemplo, enquanto é possível visitar os repertórios de testes de outros países, aqui no Brasil a sociedade não conhece o inteiro teor dos testes usados.
Em contexto mais amplo, na dimensão do aprendizado dos estudantes, será preciso incorporar, definitivamente, a medida das desigualdades, desenvolvendo indicadores sintéticos para o monitoramento, que não assumam valores altos se o aprendizado ou as trajetórias adequadas são observadas apenas em grupos específicos de estudantes. O desafio de diminuir as desigualdades nos resultados educacionais precisa chegar à sala de aula. Hoje, a pesquisa educacional já desenvolveu pedagogias, baseadas no trabalho em grupo dos estudantes, que permitem o aprendizado de todos, não apenas de alguns.
O dever do Estado envolve a provisão de recursos para o adequado funcionamento do sistema, mas, também, a especificação dos aprendizados que caracterizam o direito. Isso foi feito, parcialmente, com a introdução da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). No entanto, esse documento usa uma linguagem muito genérica, afastada do que é necessário na sala de aula. Ou seja, nesta nova etapa, é preciso avançar na concretização pedagógica dessas normativas. A forma de fazer isso é especificar as tarefas acadêmicas que expressam os objetivos de aprendizagem contidos na BNCC, pois está bem estabelecido, na pesquisa pedagógica, que o estudante aprende o que faz. As avaliações têm um papel importante para esta transformação. Por isso, precisam incluir itens com demandas cognitivas compatíveis com os desafios que a vida colocará para os estudantes.
Por fim, neste novo ciclo, é importante que as tarefas que caracterizam o direito se organizem em mapas de progresso que indicarão a progressão dos aprendizados concretizados em tarefas, informação a ser usada para o monitoramento do direito, mas, também, para o planejamento das atividades pedagógicas, e ainda, para a formação continuada de docentes. Temos, portanto, uma importante janela de oportunidade pela frente.
Chico Soares
Professor emérito da UFMG